quinta-feira, 30 de junho de 2011

High Tech Mesmo!

A televisão e o modo de vê-la está sofrendo uma revolução. Sim, a partir de agora a televisão que estamos acostumados a ver vai se tornar passado. Chegou a IPTV, a sigla em inglês para “televisão via internet”.


Com a tecnologia desenvolvida hoje em diferentes aparelhos e ferramentas, priorizando a eficiência, agilidade, facilidade e comodidade do usuário, a televisão não poderia ficar de fora. A IPTV permite que as pessoas possam ver seus programas favoritos a qualquer hora por meio da conexão de banda larga, podendo assisti-los tanto no computador quanto na própria TV. Agora o usuário poderá escolher sua programação de acordo com seus gostos e seus horários.


No entanto isso significa o fim da televisão? Para muitos sim, de acordo com o jornalista americano especializado no mercado da tecnologia, Andrew Kantor “O formato atual, com emissoras mantendo seus próprios canais, onde a programação é organizada de acordo com os interesses de poucas pessoas, está em decadência aberta”.
O beneficío de ter apenas programas de seu interesse é grande, porém isso pode fazer com que as pessoas fiquem de alguma forma alienadas aos assuntos que não estão dentro desse mundo. Espectadores que não incluem telejornais em seus programas estarão completamente desconectados com as informações passadas, fato que ao ligar a TV ”normal” o espectador não tem como fugir a acaba vendo parte ou todo o programa a espera do próximo.


É, parece que esta tudo mudando... As interfaces são múltiplas, um exemplo é o Lost, seriado sobre os sobreviventes de um desastre de avião que estão desaparecidos em uma ilha deserta, em que são os espectadores que mandam. As diversas pistas e segredos estão espalhados em blogs, sites e até em secretarias eletrônicas. Fazendo com que o publico não apenas assista o programa, mas também ajude a desvendar o mistério da série.


A evolução tecnológica esta clara, hoje todos querem participar deste mundo de interação. De acordo com o jornalista americano Chris, editor-chefe da revista Wired, antigamente 20% do que as emissoras, editoras e estúdios lançavam eram hits. Hoje 99% de tudo que é produzido pode dar algum tipo de lucro. Tendo como exemplo o Youtube, site onde o usuário pode postar vídeos para todo verem, sendo que muitos feitos por pessoas anônimas tornam-se virais e conhecidos. O mundo esta na interação e as pessoas querem cada vez mais participar desse mundo.


quarta-feira, 29 de junho de 2011

O novo jornalismo, e não me refiro a Tow Wolfe

O jornal impresso esta acabando, o rádio esta com os dias contados e a TV é uma questão de tempo. A internet veio para substituir tudo isso.
Da onde? As pessoas dramatizam muito as coisas. A internet é apenas um novo meio. E só, APENAS isso.
A notícia em si, não tem valor algum se não produzida por um jornalista. Tudo bem que a internet possibilita informações sem barreiras, disso ninguém dúvida. No entanto, com a falta de um mediador, que neste caso seria o profissional do jornalismo, muitas atrocidades são publicadas.
 O motivo é muito óbvio: a pessoa que não trabalha com a informação e com a importância da veracidade dos fatos, não se preocupa em checar as fontes e assim ver se aquela informação é verdadeira. Diferente do jornalista, que escolheu trabalhar com a informação, e seu foco é a exatidão. A objetividade, os fatos verídicos.
A internet não veio pra destruir nada no campo jornalístico, muito pelo contrário... Veio para ajudar. Sim, ajudar. Quanto mais rápida chegar a informação ao leitor, melhor. O futuro do jornalismo não é a falência da imprensa escrita como muitos dizem, e sim um novo meio para fazer notícia. Esta é uma vantagem, a informação instantânea, para que a pessoa não tenha que esperar até o outro dia quando chegar o jornal, ou até de noite no noticiário televisivo.
Com o surgimento da internet, os meios de comunicação introduziram novas rotinas na forma de se processar o jornalismo, e foi assim que rapidamente se observou uma interação da mídia de massa com o mundo virtual, sem que se percebesse uma alteração na linguagem. O jornalismo on-line tornou-se assim que surgiu, o mesmo modelo de jornalismo, apenas em um novo meio.
Os que estão com os dias contatos no mercado de trabalho não são a TV, o Jornal impresso e muito menos o Rádio. São os que não percebem o quanto a internet ajuda o próprio jornalismo.

domingo, 19 de junho de 2011

Dica de leitura!


A trajetória de um aprendiz no fascinante mundo da notícia. Realizações e desilusões vividas por quem é parte da história do rádio e da televisão mato-grossenses no final do século XX e começo do XXI. Um convite à reflexão sobre a prática cotidiana da nobre missão de informar. “No meio jornalístico, correspondentes em geral costumam viajar de avião, navio, helicóptero,... Eu, o Correspondente Difusora, no entanto, tinha como meio de transporte uma bicicleta...”

A principal característica desta obra são os planos paralelos entre o desenvolvimento do rádio em Mato Grosso e a trajetória do autor, que começou ainda menino. Contando sua caminhada, as informações e suas reflexões mostram que foram organizadas por um jornalista. Os períodos curtos, os tempos verbais, os adjetivos precisos são demonstrativos.­

Este livro é ótimo para aqueles que tem receio em relação a realmente seguir carreira no jornalismo por dúvidas pessoais sobre dinheiro, apreciação, reconhecimento e etc, todas os receios que estão na cabeça de um estudante de jornalismo. Principalmente indicado para aqueles, que, como nós, pretendem buscar um espaço na telinha.

Fica a dica.

A força da televisão

A realidade material que circunda e interpenetra o campo da comunicação não deixa dúvida de que, apesar de operar fundamentalmente como artefatos da realidade simbólica, os fenômenos comunicacionais, para serem efetivados, dependem de como são ou podem ser materializados. O jogo da comunicação processa-se, portanto, entre o objetivo (condições materiais de operação e funcionamento) e o subjetivo (condições simbólicas). 

A tradição dos estudos comunicacionais sempre apelou para a lógica do espelho. A TV seria um reflexo (subjetivo) da lógica objetiva da vida. Inúmeras pesquisas e ensaios propuseram-se a resolver o dilema dos significados de se ver TV.  

Para a maioria das pessoas, os telejornais são a primeira informação que elas recebem do mundo que as cerca: como está a política econômica do governo, o desempenho do Congresso Nacional, a vida dos artistas, o cotidiano do homem comum, entre outras coisas. Como podemos ver, os telejornais têm um espaço significativo na vida das pessoas. Os noticiários televisivos ocupam um papel relevante na imagem que elas constróem da realidade. Acreditamos que buscar entender como eles são construídos, contribui para o aperfeiçoamento democrático da sociedade.

 A Televisão desde seu surgimento encantou e continua encantando todas as gerações. Não existe ninguém que não goste de televisão. Sendo para entretenimento, conhecimento, e o óbvio, informação, a TV é meio de comunicação que vem a agradar os mais diversos públicos, é versátil, única e indescrítivel.

domingo, 12 de junho de 2011

Sim. Estamos na Era Digital

A nova ordem imposta pela evolução tecnológica esta mudando os padrões de fazer jornalismo. Grandes jornais e emissoras de televisão estão tendo que se adaptar não somente com o web jornal, mas também transpô-lo para as redes sociais.
A “Folha de São Paulo”, o maior jornal do país, teve que adotar o Twitter como meio de comunicação, no entanto a forma de comunicar é diferente do que em um jornal impresso. O jornalista responsável pelo website do jornal, José Roberto Toledo, precisou se adequar com a maneira de se comunicar pelo meio, e se deparar com questões de como deve se posicionar. Toledo levanta a questão: Posso falar no Twitter de modo pessoal, quando estou passando uma informação do jornal?

Existem controvérsias sobre a extinção do jornalismo impresso, levando em conta as facilidades que encontramos em meios digitais e que qualquer um pode publicar noticias e fazer o papel de um jornalista. Os internautas apenas reproduzem o que um jornalista de um jornal ou canal de televisão publicou, logo não estão fazendo jornalismo, pois o papel de um jornalista é a apurar os fatos e os informar aos leitores. Não apenas reproduzir o que já foi dito.

A ampliação dos veículos que podem ser difundido o jornalismo faz parte de uma evolução constante do mundo, que certamente não parará por aqui. Essa adequação esta sendo feita por grandes empresas de comunicação e deve ser ampliada e qualificada. O bombardeio de informações e notícias faz parte do mundo em que estamos inseridos. E a interatividade que as redes sociais permitem é um espaço para discussão e exposição de opiniões dos internautas, que na grande maioria das vezes, são buscadas em jornais e canais de TV respeitados e reconhecidos.



domingo, 5 de junho de 2011

Chegou a hora do rádio

O mundo, a sociedade e as mídias estão sempre em processo de evolução, e isso tem de ser aceito pelas pessoas. O rádio é um meio de comunicação que também deve – ou deveria - se modernizar.

A TV ganhou cores. O jornal espaço em ipad’s, smartphones e redes sociais.
O radio é o único meio de comunicação que não havia passado por uma evolução drástica. Tudo bem que na década de 60 o transistor contribuiu para o aparecimento de aparelhos portáteis, sem fios ou tomadas, o que resultou que uma audiência antes coletiva se tornasse individual. A FM deu vida ao meio estagnado pela AM, e no século 21 o meio evoluiu ao colocar seu sinal de rede na internet, podendo assim ter alcance global. Foram evoluções consideráveis, mas sempre mantendo o mesmo modelo. Algo sonoro, sem imagens e pouca interação do público.

O radio digital não seria uma dês caracterização do rádio comum, e sim uma modernização da programação junto com a qualidade de som.  
O tradicional meio de comunicação esta perdendo audiência para ipod’s, iphone’s e outros recursos introduzidos no mercado para jovens.
Para que escutar o rádio se é possível gravar um CD e o escutar no carro? AM então esta completamente “fora de linha” devido à péssima qualidade do som.
O objetivo da era digital é melhorar a qualidade do som e repaginar a programação. A AM ficaria com a qualidade de FM, e esta com a qualidade de CD. A programação seria mais interativa. No sistema de rádio norte americano IBOC, AM e FM seriam escutadas na mesma banda (in band). O IBOC permite também que um rádio difusor FM ofereça mais de um programa de rádio em sua transmissão digital.
Ou seja, revolução completa. Vale à pena arriscar.

Como qualquer polêmica, as opiniões divergem muito entre si. Enquanto uns dizem que o rádio chegará ao fim se providências drásticas não forem tomadas, outros insistem em afirmar que o recurso digital é muito caro, o que poderia “quebrar” a indústria nacional e as pequenas rádios, já que os norte-americanos cobram royalties pelo seu uso e podem resistir em transferir a tecnologia para o Brasil.
Para as grandes emissoras, possuidoras do capital necessário para o investimento, com certeza seria uma grande vantagem.

A polêmica esta recém começando. Resta torcer por o que for mais vantajoso na atualidade. Em pleno século 21, só se fala em era digital.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Jornalismo impresso: 469 anos de banca... e a tradição continua

A era digital chegou. A internet em uma década passou a ser um meio de comunicação muito temido e ao mesmo tempo cobiçado por todos. Intitulada de "Revolução Digital", essa nova tecnologia certamente trouxe muitos aspectos positivos para o mundo da comunicação, fazendo com que qualquer pessoa tenha acesso a qualquer tipo informação instantaneamente, em qualquer lugar. Mas como a vida é composta por diversidades e diferentes tipos de pensamento, estilo e preferências, o ser humano está em  “modo automático", tendendo a ver os pontos positivos ou os negativos, dificilmente os dois.

Ao contrário do que Rosental Calmon Alves afirma, a pressa e a correria do cotidiano impossibilita que as pessoas se sentem em frente ao computador para coletar informações, pesquisar certas notícias... não temos tempo para isso. A facilidade de encontrar notícias de qualidade está no ato de ler um jornal, é um processo tão tradicional e simples que virou rotina. O jornal é o meio de comunicação mais antigo que existe, passou a ser distribuído para atender a população de todo o mundo que sempre teve sede de novidade e que necessita estar atualizado para sentir que pertence à sociedade, para ter a habilitação de se tornar um ser interessante para os olhos do mundo.

O jornal, a televisão e o rádio nunca irão ser jogados para escanteio devido à inovação da internet. E o motivo? A diversidade. Como já mencionado, o ser humano é completamente diferente um do outro, Dilma Rousseff pode se identificar mais com o jornal, como Barack Obama pode apreciar mais a internet. E é isso que faz todos os meios de comunicação flexíveis e adaptáveis aos diferentes tipos de personalidades, e esse é o principal motivo do porque o jornal nunca será extinto.

As pessoas nunca deixaram de matar moscas com o jornal, pois se tentarem matar com o computador...