domingo, 5 de junho de 2011

Chegou a hora do rádio

O mundo, a sociedade e as mídias estão sempre em processo de evolução, e isso tem de ser aceito pelas pessoas. O rádio é um meio de comunicação que também deve – ou deveria - se modernizar.

A TV ganhou cores. O jornal espaço em ipad’s, smartphones e redes sociais.
O radio é o único meio de comunicação que não havia passado por uma evolução drástica. Tudo bem que na década de 60 o transistor contribuiu para o aparecimento de aparelhos portáteis, sem fios ou tomadas, o que resultou que uma audiência antes coletiva se tornasse individual. A FM deu vida ao meio estagnado pela AM, e no século 21 o meio evoluiu ao colocar seu sinal de rede na internet, podendo assim ter alcance global. Foram evoluções consideráveis, mas sempre mantendo o mesmo modelo. Algo sonoro, sem imagens e pouca interação do público.

O radio digital não seria uma dês caracterização do rádio comum, e sim uma modernização da programação junto com a qualidade de som.  
O tradicional meio de comunicação esta perdendo audiência para ipod’s, iphone’s e outros recursos introduzidos no mercado para jovens.
Para que escutar o rádio se é possível gravar um CD e o escutar no carro? AM então esta completamente “fora de linha” devido à péssima qualidade do som.
O objetivo da era digital é melhorar a qualidade do som e repaginar a programação. A AM ficaria com a qualidade de FM, e esta com a qualidade de CD. A programação seria mais interativa. No sistema de rádio norte americano IBOC, AM e FM seriam escutadas na mesma banda (in band). O IBOC permite também que um rádio difusor FM ofereça mais de um programa de rádio em sua transmissão digital.
Ou seja, revolução completa. Vale à pena arriscar.

Como qualquer polêmica, as opiniões divergem muito entre si. Enquanto uns dizem que o rádio chegará ao fim se providências drásticas não forem tomadas, outros insistem em afirmar que o recurso digital é muito caro, o que poderia “quebrar” a indústria nacional e as pequenas rádios, já que os norte-americanos cobram royalties pelo seu uso e podem resistir em transferir a tecnologia para o Brasil.
Para as grandes emissoras, possuidoras do capital necessário para o investimento, com certeza seria uma grande vantagem.

A polêmica esta recém começando. Resta torcer por o que for mais vantajoso na atualidade. Em pleno século 21, só se fala em era digital.

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